Enquanto no centro, foram roubados em média 30 carros no primeiro semestre, no bairro de São Mateus, na zona leste, foram mais de 1,2 mil.
Hoje no jornal da manhã, eles compararam os roubos de carros em diferentes regiões da maior cidade do país. E concluiram que a incidência desse tipo de crime é quase 40 vezes maior nos bairros mais afastados.
Os roubos acontecem a qualquer hora. Cada um tenta se proteger como pode. Os moradores reforçam a segurança das garagens, andam de vidros fechados. Mas não tem adiantado.
Tem hipóteses para esta diferença entre os bairros centrais e os da periferia. A polícia diz que nessas áreas o trânsito não é tão congestionado e os criminosos têm mais rotas de fuga. A diferença nos números é brutal. Enquanto no centro, foram roubados em média 30 carros no primeiro semestre, no bairro de São Mateus, na zona leste, foram mais de 1,2 mil.
Olha o perigo, janelona do carro aberta, ora para fumar um cigarrinho, ora para fazer um vídeo das atrações da cidade. Os carros passando é um festival de vidro abaixado.
Mas apesar dos flagrantes de descuido, a polícia da região da Avenida Paulista registrou no primeiro semestre desse ano 29 casos de roubo de carro. Muito pouco pelo menos se a gente comparar com os números desse do bairro São Matheus, quase no extremo da zona leste de São Paulo. No mesmo período, foram roubados 1,259 mil carros.
E o pior é que à luz do dia se rouba tanto quanto à noite em São Mateus. Um lugar onde as casas têm cerca elétrica, os portões têm lanças, os muros têm latidos.
Mas os carros, esses ficam na rua. E nem quem para em uma vaga para trabalhar deixa de estar na mira de uma arma.
O que acontece em São Mateus? Com a palavra, a polícia. “Primeiro que é periferia. Infelizmente, a gente tem constatado um número elevado na periferia. Segundo, é uma região onde tem muitas rotas de fuga”, afirma Renato Porto, delegado titular da Divecar.
Foi feito um um levantamento exclusivo que mostra que os roubos de carros acontecem com muito mais frequência em bairros distantes do centro da capital. Já os bairros da região central têm uma incidência bem menor.
“Eu acho que um dos fatores fundamentais é o desmanche e isso está sendo combatido. Não se esquecendo que a nossa delegacia tem um número reduzido de policiais”, diz o delegado.
O Jabaquara, que está em segundo lugar na estatística, não é considerado um bairro de periferia. Mas, ali tem muitas rotas de fuga, inclusive para rodovias.



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